O estudo explora a relação entre religião, espiritualidade e valores humanos, abordando as diversas maneiras como diferentes tradições religiosas compreendem e interpretam a relação com o divino e a busca pela transcendência. As religiões são apresentadas como produtos da criação humana, que refletem impressões culturais e históricas da infinitude de Deus e funcionam como mecanismos para a compreensão espiritual e existencial. Focamos nossas análises em pontos convergentes das tradições religiosas como o Cristianismo, o Budismo, as religiões de matriz africana e a Nova Era, mostrando como, apesar das suas diferenças doutrinárias, todas compartilham um objetivo comum: a superação do sofrimento e o crescimento espiritual. O Cristianismo enfoca a relação direta com Deus, mediada por Jesus Cristo, com a promessa de vida eterna, enquanto o Budismo busca a iluminação através do desapego e da libertação do sofrimento. Já as religiões de matriz africana, como a Umbanda e o Candomblé, valorizam a conexão com os Orixás, promovendo cura e equilíbrio espiritual por meio de rituais. Além disso, o artigo evidencia a crítica científica à religião, que frequentemente a classifica como pseudociência por lidar com fenômenos que não podem ser empiricamente testados.
Palavras-chave: transcendência; espiritualidade; religião
A mandala porta em sí um símbolo poderoso que reflete o processo de busca e crescimento espiritual em diferentes tradições religiosas. Ao explorar o quadrado e os oito pontos, percebemos que, apesar das diferenças, todas essas tradições compartilham o objetivo comum de desenvolver virtudes, superar desafios internos e buscar um estado de harmonia e união com o divino. Assim, a mandala serve como um portal dimensional, um símbolo universal que guia a humanidade na busca pelo sentido da vida e pelo encontro com o divino em seu interior.
Guilherme Palacios
