No contexto pós-covid-19, a escola desempenha um papel crucial na formação do indivíduo, buscando promover competências e habilidades nos educandos. O ensino remoto, como resposta a pandemia, impactou a dinâmica educacional ao longo de dois anos. O retorno as aulas presenciais trouxe desafios, evidenciando uma alteração na relação de ensino-aprendizagem e na formação dos jovens. Questões sociais adormecidas, como intolerância religiosa e discriminação, emergiram, refletindo a bagagem cultural dos alunos. A polarização de posições idiossincráticas, intensificada nas redes sociais, não só desafia a missão educacional, mas ressalta a importância de abordar aspectos sociais e culturais na formação dos jovens. Este ensaio destaca a relevância política diante dos desafios educacionais pós-pandemia, sublinhando a polarização, especialmente no que diz respeito a ciência. A discussão sobre o papel do professor torna-se crucial, temendo-se sua substituição na nova Revolução Industrial impulsionada pela inteligência artificial. Isso suscita questionamentos sobre a Nova Ordem Mundial e a necessidade de uma abordagem holística para enfrentar dilemas complexos. O retorno as aulas em um contexto pós-pandêmico destaca a influência do passado e das experiências na percepção das crianças em relação à escola. O brincar, considerado uma atividade terapêutica, possibilita que a criança supere situações traumáticas, enquanto o brinquedo, como objeto carregado de significados, condensa a história individual da criança. Diante da influência do convívio familiar e das redes sociais, evidenciada no retorno às aulas, percebemos a complexidade das percepções individuais em um mundo pós-pandêmico. A educação enfrenta desafios emergentes, tanto educacionais quanto sociais, neste cenário.
Palavras-chave: pós-covid-19; educação pós-pandemia; desafios educacionais.