As visões sobre a transição da vida para a morte varia amplamente entre diferentes culturas, religiões e abordagens científicas, refletindo tanto a crença em uma continuidade espiritual quanto em um fim biológico. Em várias tradições ou matrizes de origem indígenas, africanas e no espiritismo, a morte faz parte de um ciclo evolutivo, onde rituais e cultos aos ancestrais mantêm os laços entre os vivos e os mortos. As religiões abraâmicas veem a morte como um momento de julgamento baseado na moralidade, enquanto filosofias gregas e budistas tibetanas buscam transcender do ciclo na materialidade. A ciência, por sua vez, interpreta a morte como a cessação irreversível das funções vitais, mas abre espaço para a possibilidade de coexistimos em realidades paralelas. A análise dessas perspectivas não só ajuda a entender as respostas ao medo da morte, mas também propõe novos caminhos de pesquisa sobre reencarnação, ancestralidade e moralidade. Um tema relevante e atual por promover um diálogo intercultural e inter-religioso, ajudando a compreender as semelhanças e diferenças nas respostas ao medo da morte e ao desconhecido, enriquecendo a compreensão do fenômeno da morte para além de barreiras culturais e religiosas.
Palavras-chave: ancestralidade; interculturalidade; morte.