Este estudo explora as interagções entre dois modos distintos de pensamento humano: o pensamento místico e abstrato, e o pensamento racional e analitico. Ao considerar essas abordagens como pólos opostos em um espectro de compreensão, investiga-se como contribuem para a compreensão da realidade e da natureza da experiência humana. O pensamento racional foca na compreensão das leis naturais e na busca de uma lógica para estruturar o conhecimento sobre o mundo material. Por outro lado, o pensamento místico introduz incertezas sobre esferas espirituais consideradas imateriais e transcendentes. A analogia com os extremos magnéticos de um ímã ilustra a interdependência e complementaridade dessas abordagens. No âmbito do conhecimento humano, a teologia explora o divino e a natureza da fé, enquanto as ciências investigam o mundo natural através de métodos de pesquisa rigorosos. Ambos domínios geram trabalhos acadêmicos, embora os resultados das ciências possam ser refutados por teorias ou experimentos subsequentes. A teologia, por sua vez, se fundamenta em doutrinas religiosas e ideológicas, buscando compreender os mistérios de Deus e muitas vêzes adotando uma postura proselitista. A analise interdisciplinar entre Teologia e Ciências pode inicialmente gerar contradições ao tentar entender a interação entre matéria e imaterial, destacando a complexidade da condição humana imersa em diversas realidades histórico-culturais.
Palavras-chave: Teologia comparada. Teologia mística. Pensamentos.
Ao examinarmos as escrituras do Novo Testamento em busca de uma confirmação da Aliança com Deus, podemos começar pelo Antigo Testamento para verificar que este conjunto de evidências remonta ao propósito original da obra de Deus na criação. Dessa maneira, torna-se possivel compreender a onipotência da visão de Deus, o Criador onisciente da natureza do universo e do propósito da existência humana.
Guilherme Palacios.